Cirurgião Pedro Coito reformou-se

0
2230

Pedro Coito, o cirurgião que está sob investigação na sequência do falecimento de um doente por causa de complicações pós-operatórias, reformou-se no início deste mês. O referido doente, João Brochado, tinha sido recusado por três hospitais com Unidade de Cuidados Intensivos até ser transportado para Abrantes.
Entretanto, na sequência da reportagem da RTP, que a Gazeta das Caldas noticiou, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, confirmou que houve instauração de processos disciplinares envolvendo a parte cirúrgica, no caso da morte de João Brochado, de 60 anos.
Segundo a agência Lusa, Paulo Macedo disse que esta informação constava das conclusões preliminares do relatório da Inspecção Geral das Actividades em Saúde. O ministro salientou que “esta intervenção era programada, o que faz toda a diferença em termos da unidade que escolhemos”.
João Brochado morreu a 24 de Fevereiro no hospital de Abrantes, para onde foi transferido depois de ter sido operado à vesícula no Hospital das Caldas da Rainha, pela equipa de Pedro Coito, cerca de duas semanas antes.
Embora não tenha querido pronunciar-se sobre este caso em questão, garantido estar de consciência tranquila, Pedro Coito disse ao nosso jornal que a recusa de doentes que precisam de ser transportados para hospitais com Unidade Cuidados Intensivos já é habitual. No entanto, segundo avançou a RTP, o relatório preliminar refere que existem indícios de terem sido aplicados tratamentos inadequados e insuficientes.

P.A.