ME0 MEO, uma frustração! Um alerta para todos

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Alguém que tinha uma representação na MEO, disse-me um dia “andei um ano para me livrar deles”.
Como humano, achei exagero, claro, mas agora, pedindo desculpa do meu julgamento, aqui estou para dar razão ao seu desabafo.
Não citarei nomes, pois a minha intenção não é ajuizar aqueles que no cumprimento do seu dever e na defesa do seu lugar de trabalho, se limitam a transmitir aquilo que lhe injectaram no cérebro. Apenas mencionarei os nomes dos “chefes”.
Na lista telefónica de 2013/ 2014 a PT, por lapso, não menciona o meu nome e consequentemente o número de telefone, embora tal menção seja um direito dos clientes.
Para compensar esse erro, e após alguns telefonemas meus a reclamar da situação, propuseram oferecer-me uma box gratuitamente durante um ano, até porque eu já era utilizador da MEO.Aceitei, mas passados três meses, pedi para a retirarem porque não vi vantagens nela.
Cerca das 11h00 do dia 27/09/2013 veio um técnico (?) a minha casa que levou a box debaixo do braço. Os cabos que estavam montados ficaram na mesma pois ele, cheio de pressa, nem os tirou.
Só que, entretanto, a MEO, sem nada me dizer, alargou o prazo de fidelização (que expirava inicialmente em 23 de
Maio de 2014) para 23 de Maio de 2015.
Enfim… Só porque durante três meses tive a referida box (que já não tenho), teria que esperar mais um ano para pôr fim à minha relação com a MEO. Foi o que me informou um senhor chamado Redor durante um dos muitos telefonemas que eu fiz para aquela empresa. O mesmo senhor ainda me disse que se eu quisesse desistir antes seria penalizado.
Isto dito com um ênfase e uma arrogância que me escuso a comentar!
No dia 29/5/2014, sem eu estar em casa, desconhecidos entraram na parte comum do prédio onde vivo e cortaram o serviço MEO. Mas não só! Cortaram tudo, inclusive os quatro canais públicos, sem qualquer penalização.
Chamei um técnico particular para ver o que se passava e ele descobriu que o cabo que ligava a antena do telhado tinha servido de guia para enfiar o cabo da MEO. Assim, por causa do mau serviço da MEO, tive que comprar um novo cabo para fazer a ligação e o serviço do técnico para voltar a repor aquilo que a MEO me retirou.
Em resumo: em 23/5/2014 fui à loja da PT para renovar o pacote do telefone, que terminava nesse dia, uma vez que me desligava da MEO. Vieram a 29/5/2014. Veio um técnico que fez mal o serviço. Tive que ir à loja novamente, onde se perde uma eternidade. Veio novo técnico, por casualidade na mesma altura que cá estavam os senhores a fazerem a ligação ao telhado, que confrontado com o que fizeram os técnicos da MEO, exclamou: “isto não se faz!”.
Quando em 29/5/2014 veio o segundo técnico pôr o telefone como deve de ser, fui informado que só passado 48 horas teria o número antigo de volta.
Fui informado mais tarde, cansado da espera, num telefonema feito por mim, que só a 6 de Junho teria o número antigo de volta. A culpa era do técnico que não participou o serviço. Quem queria ligar para mim ouvia a mensagem “de momento não é possível aceder ao número que marcou. Por favor, tente mais tarde”.
Teriam pensado alguns: “não pagou o telefone e olha!”.
Quanto a ir à loja, deixo aqui o conselho para todos os leitores da Gazeta: tirem uma manhã, ou uma tarde, que é o tempo que lá se perde para tratar de um assunto. Quanto a exposições escritas, não pensem, pois não respondem a nenhuma. Falo por experiência própria. Com esta já fiz cinco cartas e grandes! Raramente respondem.
Não faço mais queixas pois não vos quero maçar mais, nem fazer perder tempo à nossa Gazeta das Caldas.
Aqui fica o meu desabafo.

Jorge Manuel Santos de Almeida

NR – Gazeta das Caldas deu conhecimento desta carta à MEO, mas, como é habitual, a empresa não respondeu.