Duas visões locais sobre as lideranças em confronto para o Partido Socialista

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psAs primárias para a eleição do líder do PS decorrem a 28 de Setembro, opondo António Costa a António José Seguro. Gazeta das Caldas convidou dois figuras locais do PS para escrever sobre as razões do seu apoio a um e outro candidato.

 

Fd2-DelfimAzevedo“António José Seguro tem provado que a política
vai fazer-se com pessoas e para as pessoas”
Por: Delfim Azevedo

Pedem-me para eu dar as razões do meu apoio a António José Seguro nestas primeiras primárias do partido Socialista. E aquilo de que imediatamente me lembro, é de ele ser, um político com elevado sentido de justiça, que colocará sempre o interesse do País à frente de interesses pessoais e ou partidários.
Todos nós lembramos o político que modelou a sua vida por princípios éticos irrepreensíveis, e sempre foi um político de causas, onde realço a defesa da escola pública e a defesa de legislação anticorrupção. É um político confiável, por quem os militantes do partido socialista têm grande estima e consideração, não por um sentido de pertença, mas sim, porque sempre teve a preocupação de falar com eles, estar com eles, de saber das suas angústias e preocupações.
António José Seguro sempre se interessou pelo bem-estar das pessoas e porque dá garantias de no futuro, sendo Primeiro-ministro, continuar a por as pessoas, as suas necessidades e os seus problemas no centro das suas decisões.
Os Portugueses necessitam de um líder no Partido Socialista capaz de: defender os interesses do País aqui e nas instâncias comunitária, gerir os dinheiros públicos de forma rigorosa, pondo fim aos cortes cegos para os mais desprotegidos e os desmandos financeiros para os poderosos.
O que procurámos nos políticos, é alguém com capacidade para equilibrar a qualidade de cada um com a igualdade de oportunidades para todos, e ter a capacidade de ser transparente, quer no que respeita aos seus interesses, quer no que respeita às suas decisões.
Todos nós estreitamos as nossas relações, pessoais e profissionais, quando encontramos no nosso quotidiano pessoas confiáveis. Tal como na vida social, afectiva e profissional, também na política precisamos de dirigentes em possamos confiar. Apoio António José Seguro por que ele garante que é ao “ bem público” que ele se candidata e garante ainda, que essa intenção será levada até ao fim.
António José Seguro tem provado que a política vai fazer-se com pessoas e para as pessoas, mobilizando todos – militantes ou simpatizantes – para o centro das decisões. Ninguém será obrigado a participar, mas sabemos que o PS voltará a ser um espaço de diálogo, aberto a todos e onde se irái construir um futuro com todos e para todos.
Apoio António José Seguro, porque é uma pessoa confiável.

NicolauBorges“A candidatura de António Costa é uma candidatura
de salvação política nacional”
Por: Nicolau Borges

 

Aceitei, por imperativos de consciência pessoal e por argumentos evidentes por si, ser mandatário, no concelho das Caldas da Rainha, da candidatura de António Costa a Primeiro-Ministro de Portugal.
Fi-lo na intenção de poder colaborar no aprofundamento da democracia portuguesa e na perspectiva de contribuir para a urgente mobilização de Portugal contra a inércia política e contra o risco da ameaça de um futuro e eminente impasse politico futuro, o qual agravará, fatalmente, a grave crise de regime em que se encontra o nosso país.
O compromisso de António Costa em promover o diálogo político com os partidos à esquerda do PS, de dinamizar a concertação social, de mobilizar os portugueses para a recuperação económica do nosso país, de defender a escola e a saúde publicas, de criar um Ministério da Cultura (dando-lhe um papel central no desenvolvimento e crescimento do nosso País), potencia a criação de sinergias capazes de transformarem a sua disponibilidade numa força regeneradora, capaz de motivar a mobilização política dos portugueses e a consciencialização da nossa classe política governante para a obrigação de governarem em função dos interesses nacionais e do desenvolvimento de práticas de gestão corrente de prestação de contas.
A opção política de fundo de António Costa em repor a política no lugar de comando dos destinos do país e a sua afirmação, de fazer assentar a sua acção governativa em opções técnicas baseadas na escolha de valores, reforçam a decisão de apoiar a sua candidatura.
Na convicção de que a candidatura de António Costa é uma candidatura de salvação política nacional, convido todos os cidadãos caldenses, não filiados em nenhum partido político, que partilhem de uma sincera inquietação com a actual inércia política governativa e com a cristalização da participação e intervenção cívica dos cidadãos na definição do nosso destino comum, convido-os a participarem nas eleições primárias abertas a simpatizantes do PS para a designação de António Costa ao cargo de Primeiro-Ministro.