Jovens lançam Mãos à Obra para dinamizar Santa Catarina

0
584

FotoGrupoCerca de 30 jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos, juntaram-se e criaram, em Julho passado, o grupo “Mãos à Obra” para promover actividades de voluntariado. Em comum têm o facto de serem todos naturais ou residentes na freguesia de Santa Catarina e terem orgulho na sua terra.
“A ideia de criar um grupo que promovesse actividades, com um certo nível de independência, foi um dos pontos de partida, e foi através da cadeira de voluntariado que assentei as ideias no papel, e do papel passámos para a concretização”, contou Mariana Carvalho à Gazeta das Caldas.
Desde que se organizaram, os jovens já realizaram dois eventos, com carácter distinto. O primeiro consistiu na remodelação e divulgação da Loja Social de Santa Catarina, situada na Rua Direita, e que tem como fundamento dar uma nova vida à roupa. Todas as peças têm o preço simbólico de um euro e o dinheiro angariado reverte para causas sociais.
No passado dia 6 de Setembro projectaram o filme Gaiola Dourada no Jardim da Vila. Em mente tinham a promoção da cultura gratuita à população e dinamização daquele espaço no centro da localidade. “A adesão foi muito positiva, sendo uma iniciativa a repetir”, disse Mariana Carvalho.
No ano em que Santa Catarina comemora uma data importante – 500 anos do Foral Manuelino – o grupo Mãos à Obra tinha que arranjar maneira de celebrar o acontecimento. Assim, programaram e organizaram uma tarde preenchida de actividades culturais e lúdicas, onde contam com o apoio da Junta de Freguesia de Santa Catarina e da Câmara das Caldas.
Pelas 12h30 será servido um almoço medieval, com animação, seguindo-se, pelas 14h30, uma palestra sobre o Foral Novo pelo historiador João Serra. Uma banda irá interpretar temas medievais e haverá ainda uma tertúlia subordinada ao tema “Ao fim de 500 anos…”
Ao final da tarde actuam a Sociedade Filarmónica Catarinense, o Rancho Folclórico Vale Choupinho e danças medievais.
O evento termina pelas 20h30 com a marcha de Santa Catarina e fogo preso.
Com apenas dois meses de vida, o grupo é para “continuar e para crescer”, diz Mariana Carvalho, acrescentando que querem envolver o máximo de jovens, para que todos “sintam que cada um tem um papel fulcral na sociedade em que vivem e que o seu contributo pode realmente fazer a diferença”. A jovem realça que é em grupo que querem chegar mais longe e, nos projectos futuros tencionam organizar actividades com o objectivo de continuar a dinamizar a terra.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt