Edifícios centrais do Parque Tecnológico de Óbidos estarão a funcionar em pleno em finais de Janeiro

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FotoMiguelSilvestreOs edifícios centrais do Parque Tecnológico de Óbidos (PTO), que representam um investimento de 5,4 milhões de euros (comparticipados em 85% por fundos comunitários) estarão a funcionar em pleno em finais de Janeiro. Actualmente já lá estão instaladas 10 empresas e outras tantas deverão ocupar as salas disponíveis durante os próximos dias. Estes edifícios, com uma área total de construção superior a quatro mil metros quadrados, pretendem afirmar-se como uma nova âncora de apoio a empreendedores e empresas de base tecnológica e criativa. A instalação da fibra óptica está prevista para breve, finalizando assim as infra-estruturas necessárias para o pleno funcionamento das empresas residentes nos edifícios centrais do Parque Tecnológico de Óbidos (PTO). Ao todo, existem 42 salas destinadas a alojar pequenas empresas, assim como outros espaços para formação, reuniões e para funcionamento do Colab (espaço de trabalho colaborativo), que ali terá a vertente mais empresarial, enquanto que os projectos mais ligados ao artesanato permanecerão nas instalações junto à entrada da vila. “Neste momento temos 10 empresas instaladas nos edifícios centrais. Já tinham contrato de arrendamento ou precisavam de um espaço com urgência”, explicou à Gazeta das Caldas Miguel Silvestre, director da Obitec, a entidade que gere o PTO. A partir de Fevereiro a expectativa é de terem cerca de 75% das salas arrendadas e perto de 40 empresas a funcionar no edifício. Disponíveis ficarão meia dúzia de salas, que serão guardadas para o caso de aparecer algum projecto especial que seja mesmo importante ali ficar instalado. Existe ainda uma sala maior, de cerca de 100 metros quadrados, que deverá acolher uma empresa de maior envergadura. “Será uma espécie de âncora”, explica o responsável, acrescentando que já existem algumas em perspectiva. “Na maior parte dos casos, o que acontece é que estas empresas alimentam-se da disponibilidade de espaços e das vontades dos municípios, mas depois arranjam um sítio melhor e acabam por se deslocalizar”, revelou Miguel Silvestre, que não quer que isso ali aconteça. Os edifícios centrais, cinco vezes maiores que a incubadora do ABC, no Convento de S. Miguel (Gaeiras), irão funcionar com o mesmo número de funcionários, mas com recurso a várias parcerias. “Não estamos no domínio do condomínio puro e simples, onde as pessoas pagam a renda do espaço, mas antes pretendemos envolver outras entidades na sua gestão”, explica Miguel Silvestre. Até agora o espaço tem sido procurado principalmente por empresas de base tecnológica que “começaram a perceber que sozinhos têm mais dificuldades num sector que é altamente competitivo”, revela o responsável. Miguel Silvestre destaca especialmente o interesse por parte de pessoas ligadas ao new media, design e multimédia, revelando que até agora os empreendedores provenientes da ESAD tinham dificuldade em fixar-se na região e optavam por ir para Lisboa. A estas juntam-se uma empresa de contabilidade, outra de serviços na área de apoio à gestão e também uma empresa da área jurídica. “Trabalham áreas estratégicas do ponto de vista de qualquer negócio e podem ajudar no

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contacto de proximidade”, justifica o responsável. Enquanto na incubadora das Gaeiras eram maioritariamente empresas de Lisboa que ali se queriam instalar, agora são empresas da região quem mais interesse mostram em instalar-se nos edifícios centrais. O director da Obitec espera que nos próximos tempos possam aparecer mais interessados de fora da região, mas realça que são bastante rigorosos e exigentes ao nível de financiamentos, pois para fazerem as suas candidaturas a fundos comunitários as empresas têm, obrigatoriamente, que estar a trabalhar no Parque. Nos edifícios já se encontram também a funcionar cursos de formação. Um desses casos é o programa “Be a developer”, em que depois de um primeiro curso bem sucedido, já têm abertas as inscrições para uma segunda formação. Da responsabilidade da empresa Alphappl, o programa tem uma duração de três meses, período no qual ensinam as pessoas a programar e a pensar como programadores. Parque pode vir a ser um campus Uma sala de 20 metros quadrados custa mensalmente, num regime de “start up”, 149 euros mais IVA, com energia e internet, durante o primeiro ano. As empresas têm ainda direito a um conjunto de serviços associados, nomeadamente no que respeita ao desenvolvimento do negócio, que é prestado por outras empresas ali instaladas. “A mais-valia de um parque tecnológico são os projectos que nascem em conjunto entre as empresas”, justifica Miguel Silvestre. As empresas poderão permanecer neste modelo durante três anos, mas há excepções, podendo o período prolongar-se para empresas que são altamente inovadoras, competitivas e geradoras de novos projectos. O objectivo é que elas possam crescer e depois, se possível, instalarem-se no Parque de forma autónoma. Uma realidade que está mais complicada actualmente com a conjuntura do mercado e o perfil das empresas destes sectores. Miguel Silvestre afirma que vão tendo manifestações de interesse em lotes, mas que, por vezes, não são as empresas mais ajustadas ao perfil pensado para o PTO. O responsável revela que gostariam de evoluir de um conceito de parque tecnológico para o de campus, menos fechado no que respeita à instalação de empresas. Isso implica fazer alguns investimentos na área do lazer de modo a criar naquele espaço uma maior centralidade e a torna-lo mais vivido, sobretudo pelos mais novos. Essa alteração terá que ser feita num contexto em que não há dinheiro e que implica que tenham que “ser muito criativos”, diz Miguel Silvestre, que um dia mais tarde gostaria que este adquirisse também uma função residencial, embora num “regime completamente diferente ao que estamos habituados”. O responsável diz mesmo que este é um assunto que está em aberto e que serão as empresas e os projectos ali existentes que vão dizer o que o PTO será no futuro. Os edifícios centrais são também um trabalho de referência ao nível da arquitectura. Desenhados pelo arquitecto Jorge Mealha, já foram reconhecidos em vários concursos e estão agora nomeados para um prémio europeu de arquitectura contemporânea. Fátima Ferreira fferreira@gazetadascaldas.pt   Laboratórios de garagem à disposição dos munícipes Nos edifícios centrais e no antigo quartel dos Bombeiros de Óbidos (agora propriedade da autarquia) vão ser criados laboratórios de garagem, nos quais qualquer munícipe obidense pode ter acesso a equipamentos que lhes permite desenvolver projectos de carácter artístico, empresarial ou até mesmo pessoal. A iniciativa é da Obitec que adquire o equipamento para depois o disponibilizar (mediante aluguer) às pessoas ou empresas que deles precisem. Para além disso, como há empresas ligados ao PTO que trabalham em projectos ligados às nova tecnologias, os seus responsáveis poderão dar uma ajuda técnica aos utilizadores dos laboratórios de garagem. “A ideia é que os laboratórios permitam a qualquer pessoa testar a sua ideia e fazer o seu produto ou serviço”, sintetiza Miguel Silvestre. Para já, está previsto o funcionamento de um laboratório da Mecatrónica (que liga a Informática à Electrónica e à Mecânica), que inclui a áreas de Biologia (Biolab) e de Agronomia (Agrolab). Será também criado o Medialab, que disponibilizará a empresas ou particulares câmaras de filmar e outro equipamento da área da comunicação. Com a passagem das empresas do ABC para os edifícios centrais do PTO, aquele espaço do Convento de S. Miguel deverá passar a albergar projectos ligados aos sectores do bem-estar e saúde, e turismo. Já existem empresas interessadas e com diferentes modelos de funcionamento, que a Obitec está agora a estudar.