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O restaurante A Lanterna tem uma nova gerência que traz às Caldas a possibilidade de desfrutar de comida angolana (para além dos pratos típicos portugueses). A proprietária, Neuza Correia, pretende alterar o conceito de snack-bar que estava associado aquele espaço, para sala de café e chá.
Reaberto desde o passado dia 7 de Novembro, pretende-se que este seja um espaço de convívio, de exposições e de música ao vivo.
“A Lanterna já é um restaurante antigo e que toda a gente nas Caldas conhece”, afirmou Sérgio Correia, marido de Neuza. “Foi por isso que mantivemos o nome”, explicou.
O espaço já estava semi-equipado, mas necessitou de uma limpeza de fundo, que atrasou os planos de abertura. “Queríamos chegar e ao fim de duas semanas ter a porta aberta, mas demorou dois meses e meio…” contou Sérgio Correia.
O investimento cifra-se entre os 10 e os 12 mil euros que são fruto de capitais próprios e, para já, foram criados três postos de trabalho.
A mão de obra e a decoração (que propicia um ambiente familiar) ficaram a cargo do casal, de amigos e familiares.
Neuza Correia é angolana, mas foi nas Caldas que cresceu, tendo estudado e trabalhado nesta cidade. Um dia, numa das antigas festas de angolanos na Mata, conheceu o marido, Sérgio Correia, que se mudou de Lisboa para as Caldas.
O casal viveu um ano e meio nas Caldas antes de se mudar para o Algarve, onde permaneceu durante os últimos 15 anos.
Foi o desemprego de Neuza, antiga secretária de uma grande firma do ramo automóvel, e a oportunidade de abrir um negócio, que os trouxe de volta às Caldas.
Durante o tempo que esteve desempregada, a agora empresária decidiu fazer várias formações (empreendedorismo, pastelaria e organização de eventos) e criou biscoitos com diferentes receitas que pretende comercializar no salão de café e chá.
A Lanterna situa-se na Rua Alexandre de Herculano, nº 78 e está aberta entre as 7h00 e a 24h00 todos os dias, excepto a segunda-feira, dia de descanso do pessoal.
