Teresa Morais e Assunção Cristas pela coligação “Portugal à Frente”

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FotoTeresaMORAIS copy DSC_0184 copyA actual secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e Igualdade, Teresa Morais, volta a ser cabeça de lista por Leiria, desta vez pela coligação “Portugal à frente”, que junta o PSD e o CDS-PP. O primeiro nome do CDS-PP é a actual ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, que surge em quarto lugar. A também vice-presidente centrista já há quatros tinha sido cabeça de lista deste partido por Leiria.
Os restantes elementos ainda não são conhecidos.
Na reunião da distrital da passada quarta-feira, foram apresentados os nomes propostos pelas concelhias, assim como os indicados pela JSD e TSD (Trabalhadores Sociais-Democratas) bem como o nome indicado pela distrital, que é o do seu presidente, Fernando Costa.
A concelhia caldense indicou a actual deputada na Assembleia da República, Maria da Conceição Pereira e o presidente desta concelhia, Hugo Oliveira, disse que também já o fez à Comissão Politica Nacional. Em relação ao facto de serem dois caldenses os indicados e que, provavelmente, não possam ambos figurar em lugares elegíveis, Hugo Oliveira garante manter a fidelidade à indicação de Maria da Conceição Pereira.
“Respeitamos a decisão que a distrital possa ter, mas a candidata escolhida pela concelhia caldense foi Maria da Conceição Pereira”, disse à Gazeta das Caldas, acrescentando que espera que esta integre a lista definida em Conselho Nacional a 30 de Julho.

Delfim Azevedo fora da lista socialista por Leiria

O socialista caldense Delfim Azevedo acabou por não integrar a lista de candidatos para a distrital de Leiria, pelo PS, que foi aprovada pela Comissão Nacional do PS a 21 de Julho, em Lisboa. Inicialmente o ex-vereador caldense ocupava o nono lugar, mas este estava condicionado a aprovação da recomendação feita à Comissão Política Nacional para que o lugar de Adelino Mendes (da concelhia de Pombal e em quinto na lista) fosse substituído por João Paulo Pedrosa, actual deputado na Assembleia da República.
Esta posição relacionava-se ainda com a polémica que existiu aquando das eleições para a federação de Leiria do PS com a denúncia da “descarga” em Pombal de votos de militantes que não participaram no acto eleitoral, e cujo caso continua no Ministério Público.
A comissão nacional decidiu manter Adelino Mendes no mesmo lugar da lista e em nono lugar aparece agora o bombarralense Ricardo Fernandes, membro da Assembleia Municipal do Bombarral e da Assembleia da OesteCim. Esta escolha já motivou um comunicado do PS bombarralense onde se congratula também com a indicação, por parte do secretário-geral, António Costa, da também bombarralense Margarida Marques, para encabeçar a lista por Leiria.
No documento, a concelhia destaca que se trata de “uma cidadã altamente qualificada, competente e preparada para representar o distrito de Leiria”, dando nota que é uma profunda conhecedora dos dossiers europeus e, consequentemente, da Estratégia 2020.
Os socialistas bombarralenses manifestam ainda o seu contentamento pelo facto do actual presidente da Comissão Política Distrital de Leiria, que viveu vários anos no Bombarral, António Sales, figurar em segundo lugar na lista. O facto da lista integrar três bombarralenses é um “facto inédito na história política do PS/Bombarral e que trará com certeza maior notoriedade, prestígio e desenvolvimento ao nosso concelho”, conclui.
Em nota de imprensa, a Federação de Leiria refere que concluído este processo, o PS irá desenvolver uma “campanha de proximidade, de contacto directo com os cidadãos e com as instituições do distrito, apresentando as suas propostas para fazer face aos problemas do país e da região”.

Comunista do Cadaval nas listas por Lisboa

O cadavalense Ricardo Miguel integra as listas da CDU por Lisboa, representando assim os concelhos do Oeste no distrito.
Esta é a primeira vez que este professor e membro da Assembleia Municipal do Cadaval integra a lista, que é liderada pelo secretário geral do partido, Jerónimo de Sousa.
A campanha da CDU pretende “dar voz às reivindicações da população destes concelhos”, nomeadamente nas áreas da agricultura, pesca e pequenas e médias empresas, assim como a reivindicação de melhores cuidados de saúde. Também os problemas dos trabalhadores e reformados, “para os quais a CDU tem propostas diferentes dos partidos da política dominante”, estarão presentes nesta campanha, refere nota de imprensa.