Nos 26 anos do Arneirense o pavilhão ganhou o nome de Abílio Camacho

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Gazeta das Caldas

1-pav-Abilio-Camacho_2303A A.C.D.R. Arneirense comemorou no passado domingo o seu 26º aniversário, num dia de festa e de muita emoção. O anterior presidente – que o foi durante 23 anos –, Abílio Camacho, viu a nova direcção dar o seu nome ao pavilhão da colectividade.

A cerimónia começou com a história da fundação desta associação, pelo presidente da Assembleia Geral, António Marques Ribeiro. “O A.C.D.R. Arneirense nasceu da fusão de duas das três associações que existiam no Bairro dos Arneiros: o Centro Cultural e Recreativo do Bairro dos Arneiros, do qual fui fundador, e o Atlético Clube Arneirense”. Nelson Jerónimo, um dos fundadores do Atlético Clube Arneirense também esteve presente.

Na altura apenas o Futebol Clube das Caldas não se quis fundir.

Anabela Patacho disse que “o que estamos a fazer hoje é o mínimo, e é uma maneira de dizer que para nós você é o nosso presidente” e terminou com um agradecimento: “Abílio, obrigado e continuo sempre a contar consigo”.

O homenageado admitiu ter ficado sensibilizado, mas não deixou de notar que “ali faltam, pelo menos, os nomes de José Rosa, José Camacho, Arlindo Estêvão e o Francisco Enxuto”. Isto para além do nome de Nelson Jerónimo da Silva, que “representa tudo o que esta colectividade tem”, e que foi “o meu grande mentor como homem”.

Recordando os primeiros tempos desta associação, lembrou que “nesta casa fiz de electricista, que é a minha profissão, fiz de carpinteiro, de servente de pedreiro, entre tantas outras coisas”. Analisando a nova direcção disse que “tem sido uma autêntica surpresa porque não viram a cara à luta” e, emocionado, exclamou que “podem contar comigo sempre”.

Tinta Ferreira, presidente da Câmara que fez parte dos órgãos directivos desta colectividade durante quatro anos e viveu no Bairro dos Arneiros durante dois, referiu que “foi uma pena que não tenham sido três colectividades numa só, tinham património para isso” e lançou um desafio: “agora que o presidente da Junta já não é presidente desta casa, talvez seja uma boa altura para pensarmos – ainda não sei como – numa forma de agregar aquilo que é o património de um clube que praticamente não existe, que é o F.C. Caldas, com esta casa e fazer uma envolvente onde todos estivessem ligados. Acho que era importante”, disse.

Sobre esta ideia de dar o nome Abílio Camacho ao pavilhão, afirmou ser uma “ideia feliz e um justo reconhecimento do seu trabalho nas Caldas e no Arneirense”, acrescentando os parabéns à direcção “pelo facto de não terem complexos de reconhecer quem vos antecedeu”.

Durante a manhã houve uma homenagem aos sócios falecidos, com uma ida aos cemitérios de Santo Onofre, Nª Sra. Pópulo, Salir de Matos e Campo, seguida de uma gincana infantil na qual participaram 20 crianças, a actuação da orquestra juvenil da SMRO.