Caldas superior alcança a 3ª eliminatória da Taça

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Gazeta das Caldas

futCampo da Mata, caldas da rainha

Árbitros: Hugo Silva, Gonçalo Antunes e Rui Cabeleira, A.F. Santarém

 

Caldas 2

 

João Guerra [3], Militão [3], Rony [2], Rui Almeida “C” [3], Danny Rafael [4], Paulo Inácio [2], André Santos [3] (Januário, 90’ [1]), Esgaio [3], João Rodrigues [4] (Simões, 85’ [1]), Telmo [3] (Sabino, 65’ [2]) e Zaporo [4]

Suplentes: Luís Paulo, Cardeira, Farinha e Marcelo Sousa

Treinador: Ricardo Moura

 

Tirsense 1

 

Rui Faria, Zezinho (Beirão, 45’), Paulo Sampaio “C”, André Pinto (Hélder Pedro, 78’), Cerdeira, Tiago Cerveira, Jorginho (Ailton, 63’), João Paulo, Kiko, Tito e Miguelito

Suplentes: Paulo Cunha, Pinheiro, Alan, Drogunov

Treinador: Ricardo Lima

Ao intervalo: 1-1

Marcadores: Zaporo (13’), Tiago Cerveira (38’) e Cerdeira (p.b. 60’)

Disciplina: Cartão amarelo a Zezinho (12’), André Pinto (20’), Paulo Inácio (28’ e 39’), João Paulo (31’), Zaporo (51’), Militão (70’), Tito (70’) e Guerra (90’); Cartão vermelho por acumulação a Paulo Inácio (39’).

O Caldas passou à 3ª eliminatória da Taça de Portugal – onde já entram as equipas da Liga NOS – depois de uma vitória da união e do querer dos pelicanos. No passado domingo na Mata, o Caldas jogou com 10 durante quase uma hora, uniu-se, defendeu-se bem e foi aguerrido. No final só os alvinegros mereciam vencer este jogo.

O Tirsense até entrou atrevido na partida e obrigou Guerra a defesa apertada logo nos instantes iniciais. Na resposta, bola nas costas do lateral Zezinho, velocidade de João Rodrigues na esquerda, que ao entrar na área e ao ganhar posição é derrubado pelo visitante, que viu o amarelo. Corria o minuto 13 e na conversão Zaporo não vacilou e atirou forte, a contar, para o primeiro.

Minutos depois novamente a velocidade de João Rodrigues a causar problemas, desta feita sem conseguir marcar. Mas o Caldas ainda dispôs de mais duas ocasiões para ampliar: primeiro Rui Almeida e depois Zaporo, ambos de cabeça.

O Caldas não marcou, sofreu, num erro defensivo que permitiu a Tiago Cerveira, na cara do desamparado Guerra, empatar a partida.

No minuto seguinte Paulo Inácio foi imprudente, entrou de pé à frente e acertou em Miguelito, vendo o  segundo amarelo.

Depois da vantagem inicial os alvinegros chegavam ao intervalo empatados, mas com menos um jogador. No entanto foram os da casa quem entraram com mais vontade de vencer o jogo no regresso das cabines. Os caldenses uniram-se e, organizados, competentes e agressivos, defenderam as suas redes e conseguiram ser mais perigosos que o Tirsense com 11.

Zaporo teve mais um lance de cabeça e Danny quase marcou num canto desviado por um defesa ao primeiro poste. Novo canto para o Caldas, o público na Mata acordou e a bola sai do pé esquerdo de Danny, é novamente desviada ao primeiro poste, mas segue até ao segundo, onde Cerdeira acaba por fazer um auto-golo. Explosão de alegria na Mata, mas faltava jogar meia hora, em que os caldenses souberam defender e contaram com um inspirado guardião, que segurou por três vezes o resultado.

MELHOR DO CALDAS

Danny Rafael      4

O lateral esquerdo esteve em evidência pela consistência defensiva, pelo envolvimento no ataque e pelo seu muito perigoso pé esquerdo, que nas bolas paradas deu imenso trabalho aos visitantes.

João Guerra, jogador do Caldas

Grande união

Demonstrámos a toda a gente a grande união que temos. Começámos a ganhar, no contra-ataque sofremos o empate e, mesmo sem um homem, reagimos bem, mantivemo-nos unidos e o mais importante foi a vitória. Uma vitória da raça, do querer e da união. Queremos chegar o mais longe possível e se pudermos fazer uma gracinha, vamos tentar.

Ricardo Moura, treinador do Caldas

Jogadores foram brilhantes

Penso que o Caldas foi mais forte. Praticamente podíamos ter resolvido o jogo na primeira parte. Para além do golo, temos mais duas situações. Não conseguimos marcar e de um momento para o outro sofremos um golo e ficamos com um jogador a menos e tudo mudou. Falámos ao intervalo que era possível passar a eliminatória, tínhamos de ser muito organizados defensivamente e esperar a oportunidade de fazer o segundo. O Caldas defendeu-se muito bem na segunda parte, foi muito consistente. Os jogadores tiveram uma atitude brilhante. Vamos esperar pelo sorteio, continuar a fazer o nosso melhor e procurar dignificar a camisola do Caldas.

Ricardo Lima, treinador do Tirsense

O Caldas foi melhor

Foi um  dia mau da nossa equipa, não conseguimos colocar intensidade no jogo nem ter criatividade. Entrámos bem, depois o Caldas superiorizou-se, assumiu controlo do jogo, foi muito mais agressivo que nós e aproveitou bem o espaço nas nossas costas. Não conseguimos desorganizar o Caldas, que foi melhor que nós. É uma vitória justa..