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Há duas semanas a Gazeta das Caldas publicou uma notícia que dava conhecimento que o acordo verbal existente entre o Colégio Rainha D. Leonor e a Câmara Municipal havia terminado. Estava em causa a utilização do pavilhão gimnodesportivo do Colégio por quatro equipas de dois clubes de futsal caldenses, utilização essa que deixou de ser autorizada pela direcção daquele estabelecimento escolar.
Na altura, ficou esclarecido que a autarquia encontrou alternativas para estas equipas, que passaram a treinar no Pavilhão Rainha D. Leonor e no pavilhão da Escola Básica D. João II.
Num mail enviado à nossa redacção, a direcção do Colégio justifica o fim do acordo com a autarquia pela necessidade de aumentar o tempo de utilização do gimnodesportivo para as suas actividades e de ultrapassar algumas dificuldades, principalmente ao nível na manutenção do espaço, “que estava a ser usado muito intensamente”.
Na sessão de Câmara realizada no dia 28 de Setembro, o vereador do Desporto, Alberto Pereira, questionado pelo vereador socialista Jorge Sobral sobre esta situação, afirmou que “uma vez que a Câmara não ocupa as instalações do Colégio, o acordo verbal deixa de existir e, como tal, a contrapartida da nossa utilização deixa de acontecer, quer nas Piscinas Municipais quer no Complexo Desportivo”.
Como tal, os alunos do CRDL deixarão de ter aulas nestes dois espaços, estando apenas autorizados a usar a pista de atletismo, uma vez que é de utilização livre. “Os caldenses que pertencem ao Colégio poderão utilizar as Piscinas e o Complexo Desportivo nas mesmas condições que qualquer outro caldense”, adiantou o vereador da Educação e do Desporto.
Jorge Sobral, por seu lado, lamentou a decisão do Colégio. “Parece-me que houve uma quebra de solidariedade e colaboração do Colégio com o concelho, para não dizer com a Câmara, por não autorizarem actividades externas no seu pavilhão”, disse.
