Chocolate aliado ao licor é a aposta da Chocodelice

0
936

ChocodeliceAo passar pela Rua Heróis da Grande Guerra, é fácil dar de caras com o ChocoDélice – Sweet Store, o novo estabelecimento localizado no nº 92. Embora o espaço seja pequeno (apenas cerca de 20 metros quadrados), os cartazes colocados à porta chamam a atenção. Um deles anuncia café a 50 cêntimos, preço que está abaixo da média, que se situa entre os 60 e os 70 cêntimos.
Dentro da loja, o chocolate é rei. Além do chocolate artesanal, também é possível encontrar bombons para todos os gostos: de avelã, tangerina, pistácio, baunilha, amora, maracujá, café, iogurte com framboesa e em forma de cupcake. Para os clientes que fogem ao açúcar, há bombons sem adição de glicose.
Na verdade, a variedade de bombons faz lembrar as típicas lojas de Bruxelas e, curiosamente, o chocolate utilizado na confecção destas guloseimas tem mesmo origem belga. Ainda na secção chocolateira vendem-se tabletes em forma de azulejos (que incluem frases “doces”, como “És especial”) e chocolate com bagas goji, gengibre e sal.
Como companheiro do chocolate surge o licor, não fosse Cristina Jambas, a proprietária da ChocoDélice, também gerente da Chocolicor, empresa caldense dedicada à produção de licores artesanais e bebidas espirituosas (que tem as suas instalações na Zona Industrial). A oferta vai desde a típica ginjinha ao licor de chocolate, de amora, frutos silvestres, café, canela, poejo com menta e chocolate com piripiri.
As cavacas e os beijinhos, dois produtos tradicionais caldenses, são outra aposta da ChocoDélice, cujo conceito é também o comércio de doces conventuais. A loja vende ainda marmeladas, doces de frasco (figo, pêssego, ginja e groselha) e gomas. Tanto o café, como o chocolate quente e o cappuccino podem ser aromatizados (com menta e caramelo, por exemplo). Reservam-se “algumas surpresas na oferta para a época natalícia”, adiantou Cristina Jambas.
Este é o segundo estabelecimento ChocoDélice – Sweet Store, sendo que o primeiro foi inaugurado em Almada. A ideia de abrir nas Caldas surgiu “porque não havia nada semelhante que misturasse os licores com o chocolate, ao contrário de Óbidos, onde a concorrência é forte”, contou Cristina Jambas, que decidiu apostar primeiro na Casa da Ginja, loja localizada na Rua de Camões, em frente ao Parque D. Carlos I.
A ChocoDélice das Caldas implicou um investimento que rondou os três mil euros, onde o recheio da loja corresponde à maior fatia do montante. Segundo a proprietária, criaram-se dois novos postos de trabalho.